sexta-feira, 27 de julho de 2018

QUANTO VALE O SEU CAMELO?

Dizem que foi mais ou menos assim: Comerciantes da antiga Babilônia, muito antes de Cristo, transportavam suas mercadorias pelos desertos em comboios de camelos e, invariavelmente, tinham prejuízos com as mercadorias perdidas pela morte de alguns dos animais. Então, estes mesmos comerciantes dividiam o prejuízo entre todos os participantes do comboio.
Há também registros que comprovam que chineses, para transportar suas mercadorias entre as cidades, despachavam urnas pelos rios e cada uma delas contendo a mesma quantidade de mercadorias de diversos comerciantes, pois caso uma das caixas se perdesse ou sofresse algum tipo de avaria, os prejuízos seriam proporcionais a cada um dos participantes.
Esses registros exemplificam claramente o conceito de mutualismo ou mutualidade – base dos fundamentos do seguro. Muitos pagam pouco, para garantir a poucos a reposição de eventuais prejuízos.
Trazendo essa experiência para nosso mundo moderno é que as Cias Seguradoras, através de inúmeras variáveis, criam grupos similares de análise que permitem precificar determinados seguros com base na incidência de sinistros. Assim, cidades com maior índice de queda de raio tem maior preço de seguro de danos elétricos. Automóveis “adorados” por ladrões tem preço maior que aqueles não muito visados. Jovens inexperientes batem mais o carro que adultos e por isso pagam mais caro no seguro. Isso é justo e é mútuo.
Quanto maior a incidência de prejuízos em apólices de seguros, maior será o volume de dinheiro a ser dividido pelas apólices. Não há mágica… e a conta precisa fechar!
Então, historicamente fica claro que mais vale cada um pagar um pouco para garantir a reposição de eventuais prejuízos, que perder o camelo sozinho!
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Curioso neh, até a próxima!

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